quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Mulher de 25 anos morre no Hospital Stella Maris após cirurgia para retirada de pedra no rim


O pai disse que a cirurgia a laser do cálculo estava marcada para 16h de 2 de outubro. "Depois da cirurgia, achei que ia encontrar ela bem, no quarto de hospital, mas não foi o que aconteceu. O médico disse que a cirurgia tinha sido um sucesso, mas que ela teria que ficar na UTI para repor o sangue perdido no procedimento. Ele pediu para voltarmos no dia seguinte", contou.

"No outro dia, liguei lá e me pediram para ir direto para o hospital com urgência, porque tinham feito uma outra cirurgia nela", disse Fabio. Segundo o pai, ele e sua família tiveram que aguardar três horas para poder visitar a filha e só puderam vê-la por volta das 15h desta quinta-feira.

"Minha filha tinha entrado linda no hospital, falando bem e andando, mas encontrei ela desfigurada no quarto", afirmou. De acordo com Fabio, o médico teria dito que Fabiane estava tomando medicamentos pesados e aguardava a chegada de um remédio, que viria de Taubaté.

"Eu queria ir atrás desse tal remédio, para agilizar o processo, mas ninguém sabia dizer que remédio era esse", disse. Fabio contou que voltou com a família para casa, mas que recebeu uma ligação do hospital por volta das 18h30 do mesmo dia, informando que sua filha havia morrido.

Ainda segundo Fábio, o médico responsável pela paciente teria tentado impedir que o corpo de Fabiane fosse levado para o Instituto Médico-Legal (IML) para perícia. De acordo com ele, foi constatada a falta do rim direito e a causa da morte teria sido hemorragia interna ocasionada pela perfuração de órgãos.

O advogado dos pais da vítima, Ademar Gomes, pediu a abertura de um inquérito policial sobre o caso junto ao 1º Distrito Policial de Guarulhos e a instauração de um procedimento administrativo com o Conselho Regional de Medicina (CRM) para apuração de responsabilidade. Ele disse que vai entrar com um processo de danos morais e materiais contra médicos do hospital.
Diário de Guarulhos

Uma mulher de 25 anos morreu no dia 3 no Hospital Stella Maris, de Guarulhos, depois de ter se internado no dia anterior para um procedimento rotineiro de retirada de pedras nos rins.

A família ficou perplexa com a morte de Fabiane da Silva Mesquita, que era funcionária do balcão de check-in da TAM no Aeroporto de Guarulhos.
O laudo do Instituto Médico Legal de Guarulhos aponta hemorragia digestiva alta como causa da morte.

O pai, Fábio da Silva Mesquita, de 45 anos, acusa o médico Artur Moreno de erro médico. “Ela entrou andando no hospital e não voltou mais”.

O advogado da família, Ademar Gomes, lavrou boletim de ocorrência no 1° DP de Guarulhos por imperícia contra o médico.

Também abriu processo administrativo no Conselho Regional de Medicina (CRM).
“Houve um erro médico, negligência e imperícia; vou processar o médico na área criminal por homicídio culposo e o hospital na área cível”, disse o advogado.

>Polícia investiga morte de Fabiane no Stella Maris

Procurado pelo DG, a direção do Stella Maris não se manifestou sobre o caso até o final da tarde desta quarta (9).

O médico Artur Moreno não foi encontrado em seu consultório de urologia, na Avenida Estillac Leal, Vila das Palmeiras, em Guarulhos.

Fabiane internou-se para remover cálculos renais com raios laser. Segundo o pai, os médicos acabaram removendo seu rim direito, sem consulta à família.
Segundo o pai, quando a família foi visitar Fabiane, depois da cirurgia, foi informada pelo médico de que “tudo havia ocorrido bem”.

Os parentes estranharam, porém, quando o médico disse que ela precisaria ficar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), por perdido muito sangue.
Ainda segundo o pai, ela teria de receber duas bolsas de sangue.

Os familiares voltaram para casa sem ver a vítima. No dia seguinte, Fábio Mesquita voltou a entrar em contato com o hospital e foi informado de que deveria ir até lá “com urgência”.
Chegaram por volta de 11h30 e só às 15h um plantonista informou que Fabiane estaria tomando “drogas pesadas” e correria risco de morte.

Os pais viram a filha viva, por alguns instantes, na UTI. A mãe, chocada, chegou a desmaiar.
O pai comentou, na hora: “nossa, nem parece a minha filha”. Segundo ele, a jovem estaria com o rosto desfigurado.

O grifo é nosso

"Às 19h, o médico informou a família que a garota morreu.
Fabiane era solteira, sem filhos, e morava com os pais em Guarulhos, na Cidade Seródio.
Era formada em recursos humanos e cursava inglês.
Seu corpo ainda não foi enterrado. Permanece no IML de Guarulhos."

Sinto-me constrangido em ter que lutar na justiça pela JUSTIÇA. 

Enquanto inertes e em descaso nossos governantes fazem pouco ou quase nada para cumprirem seus papéis de fiscais e agentes da lei. 

Muitos fatos, verdadeiros crimes chamados de acidentes, não existiriam se não fossem tantos omissos em cargos públicos e que também dão triste exemplo negativo. 

Honrado sou sim, pelas vitimas que me procuram, em defesa destes, me levanto em brado de luta por abraçar a causa justa da busca pela compensação merecida; o senso de justiça. 

Não descansarei, lutarei para que respondam civil e criminalmente, tanto os empresários inescrupulosos, quanto os governantes que irresponsavelmente os acobertaram provocando tragédia anunciada. 

São tristes aquelas notícias que os vitimados são obrigados e principalmente os parentes, repetirem. "Perdi minha filha”, Perdi meu irmão. "Perdi meu pai. "Perdi meu marido" Perdi uma parte de meu corpo". 

Ouvir estas pessoas deixa o coração em pedaços. Por isso meu sentimento indignado e a postura de guerreiro para representa-los. Justiça!...

Meus mais profundos sentimentos de pesar aos pais e familiares da menina moça Fabianne da Silva Mesquita.

Dr. Ademar Gomes



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